Gente do céu que fotos mais lindas e tocantes da nossa excepcional Medalhista de Ouro Rebeca Andrade ,que tornou este dia 01/08/21 ,um marco inesquecível para a Ginástica Artística Mu dial nas Olimpíadas de Tóquio 2020.A nossa doce e focada ginasta com jeitinho de menina ,que ri com os olhos,somou a melhor nota no salto sobre no cavalo ,totalizando 15.083 na médias ,entre seus dois saltos.
Esta ginasta de apenas 22 anos se tornou a primeira medalhista Olímpica a conquistar um ouro para a ginástica Artistica brasileira,depois de ganhar uma medalha de prata no individual feminino.
Rimos e choramos com ela nesta disputa e diante deste grande feito histórico ,que ficará registrado e marcado nos nossos corações e nas nossas mentes.
”É OURO “, como diz o maior narrador esportivo de todos os tempos e patrimônio nacional nosso ,nada menos do que o Galvão Bueno.
Que manhã alvissareira tivemos ,da qual sempre lembraremos!!
Era, então, a vez de Rebeca. A brasileira parecia tranquila, à espera de sua apresentação. Falou algumas palavras sozinha, olhou para o lado e sorriu. No primeiro salto, um Cheng bem executado, mas com uma queda um pouco para o lado e recebeu 15,166 pontos. No segundo, um Amanar, com dois passos para o lado na descida e tirou 15,000. Com 15,083 de média, pulou para a liderança naquela altura.
TRAJETÓRIA DA REBECA ATÉ O PRIMEIRO PRATA
Com o coração transbordando de emoção e com lágrimas nos olhos tivemos a grata confirmação da entrega Prata no Individual Geral da Ginástica Artística Olímpica Mundial, para a gigante e maravilhosa Rebeca Andrade, que é a primeira ginasta olímpica brasileira a conquistar esta Silver Medal, nos enchendo de orgulho.
Com o coração aos saltos curtimos cada aparição dela grudadas na telinha da TV vibrando e pedindo a Deus pelo êxito completo desta atleta tão esforçada, perseverante e controlada, para que ela tivesse e nos desse, essa fenomenal alegria em Tóquio.
Graças a Deus e ao seu talento, além é claro do todos os técnicos que a ajudaram, os nossos pedidos foram ouvidos, com a sua estonteante e merecida VITÓRIA!
Conheça Rebeca Andrade, ginasta que superou três lesões no joelho e conquistou a prata em Tóquio
Desde criança, aos quatro anos, Rebeca desenvolveu o sonho de se tornar atleta, e aos nove deixou a casa da mãe Rosa Santos para se dedicar à ginástica artística. Como muitos brasileiros, a atleta é de família humilde e nasceu na periferia de Guarulhos. Filha de doméstica e com mais sete irmãos, a brasileira viu no esporte a chance de mudar a vida de sua família e realizar seus sonhos.
Foi através do esporte que a menina ajudou a mãe que criava oito filhos em uma casa de apenas um cômodo para uma vida mais estabilizada. O início foi por incentivo da tia e do irmão mais velho, no no ginásio Bonifácio Cardoso, na Vila Tijuco, em um projeto da Secretaria de Esportes de Guarulhos.
Apesar de todo sofrimento por estar longe de casa, e em muitos momentos pensar em voltar pra casa, a ginasta teve muito incentivo da mãe, que a acalmava e pedia para a filha seguir seu sonho. Foi então que surgiu um convite que mudaria de vez a vida de Rebeca, se mudar para o Rio de janeiro e treinar na ginástica do Flamengo.
No clube carioca, Rebeca teve a oportunidade de se desenvolver no esporte e sempre mostrou muito talento, sendo promissora. No entanto, como tudo na vida da ginasta, novas dificuldades começaram a surgir, e torná-la ainda mais forte. Vieram as lesões e sérios problemas no joelho, que trouxeram muita dor de cabeça e ainda mais vontade de superar os obstáculos.
Em 2014, a ginasta estava classificada para as Olimpíadas da Juventude de Nanquim, porém passou por uma cirurgia no pé. Mesmo desfalcando o Brasil, ele torceu para sua amiga Flávia Saraiva, sua substituta, conquistar três medalhas em território chinês.
Veio a fase adulta, e Rebeca tinha mais uma competição pela frente como toda atleta de alto nível e rendimento: o Pan de 2015, realizado em Toronto, no Canadá. Contudo, ela rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito ao praticar um salto e teve que passar por uma cirurgia. foram longos oito meses de recuperação e o medo de não conseguir se recuperar e ter que desistir de uma carreira tão promissora.
Para essa competição Rebeca usou um colan preto com destaques em verde, branco e amarelo com pedrinhas.
Novamente a figura materna de dona Rosa apareceu, dando força à filha, que seguiu seu caminho para a disputa dos Olimpíadas Rio 2016. Todavia, ela ainda estava longe do seu física ideal e ficou de fora da decisão do salto, e no individual geral terminou na nona colocação. No ano seguinte, chegou como favorita no Mundial de Montreal, ainda mais com a ausência de Simone Biles. Mas o joelho voltou a atrapalhar, e uma lesão recidiva ao realizar um salto no aquecimento.
Depois de uma boa recuperação, disputou o Mundial de 2018 e em junho de 2019 se preparava para o Mundial de Stuttgart, na Alemanha. Durante uma apresentação no solo do Campeonato Brasileiro, uma nova lesão no joelho, e a vaga nos Jogos de Tóquio ameaçada novamente por conta de problemas físicos. Em mais uma preparação, dessa vez no Campeonato Pan-americano, não foi o joelho que atrapalhou e trouxe dor de cabeça par Rebeca, mas sim a pandemia global de Covid-19, que adiou os jogos e as Olimpíadas de Tóquio. A competição enfim aconteceu e Rebeca enfim pode mostrar todo seu potencial e garantir a vaga na terra do sol nascente.
A atleta chegava com muita vontade de tentar um inédito pódio olímpico para a ginástica artística feminina do Brasil. Uma peculiaridade trouxe um significado marcante a apresentação de Rebeca no solo. A substituição de músicas de Beyoncé, cantora que a ginasta é fã e usou na Rio 2016, para o funk, o baile de favela, que remete a infância na periferia.
Surpresa do tênis nas Olimpíadas de Tóquio, Laura Pigossi e Luisa Stefani receberam neste domingo a inédita medalha de bronze para o país no esporte, conquistada no último sábado sobre as russas Elena Vesnina e Veronika Kudermetova.
Nos Jogos, Laura e Luisa venceram três partidas seguidas e atingiram a fase semifinal, onde perderam para as suíças Belinda Bencic e Viktorija Golubic. Na disputa do bronze, elas viraram uma partida aparentemente perdida contra as russas Elena Vesnina e Veronika Kudermetova no super tie-break para conquistar a primeira medalha olímpica do Brasil no tênis. Antes, o mais próximo do Brasil num pódio havia sido com Fernando Meligeni na chave de simples em Atlanta 1996.
Essa dupla super simpática combina nos figurinos e usa o azul e branco nos uniformes para os jogos.
Após tirarem várias fotos com o prêmio, elas deram entrevista na base do Time Brasil em Chuo, no Japão, e se mostraram otimistas para as próximas: - Ainda não sabemos como lidar com os sentimentos, com a emoção, com tudo o que está acontecendo. Só quero sentir estar aqui, agradecer essa medalha. Sentir ela agora aqui com a gente, ainda é tudo muito novo, é quase quando acaba o jogo e você não sabe ainda o que está acontecendo. Mas é um prazer enorme estar com essa medalha no peito. Essa aqui é para vocês, Brasil - festejou Luisa. - Essa é nossa, primeira de muitas. (...) Eu me sinto completa agora, não tenho palavras para definir esse sentimento. Agora a espera acabou e está caindo a ficha do que a gente conquistou, não tenho palavras - vibrou Laura.
TERCEIRO PÓDIO DE MAYRA AGUIAR COM MUITO ORGULHO
O terceiro bronze não é o fim. Aos 29 anos, Mayra Aguiar deixa Tóquio com uma certeza: tem fôlego de sobra para se manter em ação até as Olimpíadas de Paris, em 2024. Depois de um ciclo cheio de percalços, com pandemia e lesão no joelho, a judoca garante que não pensa em ficar fora de sua quinta edição olímpica.
O feito de Mayra é histórico em diversos sentidos. A judoca se torna a primeira brasileira a conquistar três medalhas olímpicas em um esporte individual: antes de Tóquio, já havia subido ao pódio em Londres 2012 e Rio 2016. É, também, a primeira a fazer isso em três Olimpíadas em sequência.
Mayra também chega ao topo do esporte que mais deu medalhas ao Brasil em Olimpíadas. O judô soma 24 pódios em Olimpíadas. Mayra tem três, mais do que qualquer outro no país.
Na sua participação como atleta ela usa um uniforme branco e personalizado com a faixa preta bordada.