Mais uma ano se passou e vem nos lembrar que já estamos 12 anos sem o nosso ídolo maior Michael Jackson. Mesmo o tempo passando ,a dor da saudade, ainda que atenuada, não sumiu e temos a necessidade urgente de reviver e rememorar a sua grande história musical e carreira internacional. Fãs do mundo inteiro estão unidos em pensamento e devem homenageá-lo hoje, até como uma forma de matarem um pouco da sua falta gigantesca.
Um dos maiores talentos nacionais que possuímos ,que é o seu grande representante e Cover, o Rodrigo Teaser, que se apresenta no país e no exterior, com o seu show Tributo ao Rei do Pop exibirá uma Live no dia 26/06/21, às 21 horas, para reativar a nossa memória seletiva, que o admira tanto.
O Chapéu do Grande Momento "Billie Jean" - Momento Gratidão!!
O Rodrigo Teaser é tão especial que nos causou uma recente emoção, nos enviando o chapéu, que o Michael usava em Billie Jean e atirava ao público, no fim da sua apresentação. Recebemos a sua encomenda no último dia 23/06, faltando exatamente dois dias, para prestarmos mais essa homenagem póstuma a Michael Jackson. Isso ocorreu em decorrência do apoio financeiro ,que os seus fãs de carteirinha como essa jornalista, lhe deram para patrocinar a sua Live realizada no dia 15/05/21, Live aliás lindíssima, que nos trouxe momentos inesquecíveis. Junto com o chapéu vieram um papel com a assinatura do Rodrigo Teaser e um bilhete de agradecimento tão lindo e humilde como o excepcional talento e profissionalismo do nosso Special Rodrigão. O nosso agradecimento também é recíproco, podes acreditar Rodrigo!! Assisti a tua Live em casa com as minhas filhas Iana e Vanessa, também super fãs tuas e amamos as tuas performances, músicos, bailarinos, músicas que nos brindastes nesta Live, lindos cenários, um trabalho de equipe incrível regido pela tua qualidade extraordinária e respeito que demonstras aos teus fãs. Valeu demais e só para constar patrocinaria sempre, com o maior orgulho. Conta comigo, pois quem ganhou este belo presente fomos nós!
Curiosidades e Detalhes de Figurinos dos Maiores Hits da Carreira
"Billie Jean" - Michael Jackson pegou a jaqueta de sua mãe para fazer o primeiro Moonwalk
“Nenhum de nós sabíamos o que Michael estava preparando para sua performance solo de Billie Jean. Ele decidiu apresentar na televisão o passo que havia copiado dos dançarinos de rua, e que ele vinha aperfeiçoando há dois anos. Ele chamou de “moonwalk”, o “passo da lua”.
A única coisa que preocupava Michael ao pensar naquela grande performance era seu figurino. Ele tinha a luva branca de lantejoulas, calças no estilo Sammy Davis Jr., as meias brancas, a camisa prateada e pediu para seus empresários que encomendasse um chapéu preto de abas largas, como fosse “um agente secreto”.
Mas a jaqueta? Ele não conseguiu encontrar.
Ele abriu a porta de seu guarda-roupas não encontrou nada então, olhou no corredor e viu que o quarto da nossa mãe estava aberto. Ele entrou, espiou e achou a jaqueta perfeita para Billie Jean, ela brilhava e ele adorava tudo que brilhava!
“É uma jaqueta ótima para usar no show!” disse ele.
E assim a jaqueta da nossa mãe entrou na história. Com uma coreografia nascida nas ruas de Los Angeles e uma jaqueta emprestada de nossa mãe. Michael fez história’’.
"They Don’t Care About Us" - Um momento histórico com Michael Jackson e Olodum no Pelourinho
“Michael! Michael! Eles não ligam pra gente”!!!
‘‘De 1994 a 1998 tive o orgulho e a honra de ser produtor-executivo e artístico da minha querida banda Olodum, com meus amigos da percussão. Dentre as experiências maravilhosas vividas naquela etapa da minha carreira, uma foi inesquecível: A gravação do videoclipe de They Don’t Care About Us, de Michael Jackson, uma das preferidas do Rei do Pop. Vale lembrar que ele já tinha feito um clipe desta canção e não gostou. Ele convidou Spike Lee para dirigir um novo clipe e pediu para ele pesquisar som de tambores da África, Cuba e América Latina, sendo que o renomado diretor indicou o som dos tambores do Olodum, o samba-reggae.
Naquelas tardes de sexta-feira e sábado de fevereiro, em pleno o verão, transformou o Pelourinho e Salvador. Me lembro que o grande maestro Neguinho do Samba, criador do samba-reggae e meu saudoso amigo, tratava a situação com a maior naturalidade, na Praça Jubiabá, na sexta-feira à tarde. A banda, formada por mais de 200 percussionistas, estava com uma parafernália de equipamentos, técnicos, produtores, gente circulando pra lá pra cá uma loucura total. Ele, Neguinho do Samba, pegou o megafone e bradou: “PESSOAL, QUERO FAZER DE PRIMEIRA, não quero erro! Amanhã quando ele chegar é só colocar a voz”. E assim foi feito, a base percussiva já estava gravada.
No sábado, o Pelourinho era um frisson com a expectativa da chegada do Rei do Pop. Só entrava no largo do Pelourinho moradores, pessoas que estavam trabalhando na gravação do clipe, imprensa e convidados. Quando a van conduzindo Michael entrou no largo do Pelourinho foi uma loucura: Pessoas gritando, correndo, desmaiando… Ele foi para uma casa adaptada como camarim e da sacada acenava para multidão que extasiada o reverenciava.
Spike Lee me procurou e solicitou camiseta do Olodum. Me disse que quando Michael passou na van viu pessoas vestidas com camisetas do Olodum e adorou. Ali, ele definiu qual seria o seu figurino. Além do trabalho intenso, fiquei observando a reação daquelas pessoas. Uma mulher falou: “Tirei uma foto com ele”. A outra respondeu: “Que nada, nega! Você tirou com o falso Michael Jackson”, disse em referência ao cover que acompanhava Michael na viagem.
Um dos músicos do Olodum se consagrou naquela tarde, Bira. Michael percebeu as evoluções do percussionista com os instrumentos e dança e chegou junto. Improvisaram uma coreografia e a partir dai, meu amigo virou Bira Jackson e sua vida se transformou. Teve também um menino da banda mirim que se destacou. Glória Maria, da Rede Globo, estava atônita, pra lá e pra cá, totalmente extasiada como o povo ali presente.
Aqueles dois dias foram marcantes na minha carreira e vida. Vê a simplicidade daquela mega estrela e como ele interagiu com os músicos do Olodum, o respeito e a reverência ao maestro Neguinho do Samba, a relação próxima com a comunidade do Pelourinho, tudo foi inesquecível!
Em 2000, estava morando em São Bernardo do Campo (SP) e vi na HBO uma entrevista de Spike Lee. Durante a entrevista, perguntado sobre o que representava o Brasil para ele, respondeu de forma direta, sem titubear: “Futebol brasileiro, a Bahia e o Olodum”.
Sim, aquele dia não foi especial para nós apenas. Todos sentiram aquela energia mágica: o Olodum, a equipe técnica, a comunidade do Pelourinho, o Spike Lee e o Rei do Pop.’’
Deborah Nadoolman Landis é, por todas as medidas, uma estilista realizada. A autora de “Dressed”, um livro sobre a história dos figurinos de Hollywood, trabalhou em mais de uma dúzia de filmes, foi indicada para um Oscar por seu trabalho em “Coming to America”, e recentemente foi nomeada para o David C. Copley Chair for the Study of Costume Design at UCLA.
Mas talvez o trabalho pelo qual Landis seja mais conhecida é um curta-metragem de 14 minutos do qual você pode ter ouvido falar: “Thriller”, co-escrito e estrelado por Michael Jackson. Landis, colaborando com o marido, o diretor John Landis ( “Animal House”, “Trading Places”), criou o figurino vermelho que virou ícone e foi imitado no mundo inteiro. Na época, ela diz, um Jackson de 25 anos pesava apenas 55 quilos, com 66 centímetros de cintura ( “exatamente o mesmo peso e altura que Fred Astaire”), e um dos desafios que enfrentou estava em fazer o artista parecer mais “viril “. Landis também se juntou a Jackson para criar o figurino nas cores preto e branco usado no seu vídeo de “Black or White”, em 1991.
Eu falo com Landis por telefone de Londres, onde ela está atuando como curadora de uma exposição de figurinos a ser exibida no “Victoria and Albert Museum”. A exposição, programada para lançamento em 2012, terá um nome apropriado: “Ícones”.
Parte da razão pela qual John [Landis] decidiu usar Ola Ray foi que ele sentia que ter uma mulher na história tornaria Michael mais viril, assim eu queria fazer isso também. Então, quando trabalhei sobre a jaqueta de Michael, houve um tremendo cuidado quanto a ela. Eu tinha esboçado visuais diferentes, mas eu o encontrei, finalmente, uma vez que me deparei com a jaqueta com os ombros estendidos em V, e era isso. É vivo e estruturado, e eu queria uma boa silhueta. O V na jaqueta realmente faz eco à forma piramidal da coreografia. Ele é o cabeça da bifurcação, e eles se posicionam descendo à rua em direção ao espectador.
Eu gostaria de dizer que todo o projeto é coeso. Imagine, eu estou lendo o script, e quando finalmente chego ao fim, o desenlace, o crescendo da dança no beco com os mortos-vivos, eu sabia que tinha de tê-lo em uma cor que seria absolutamente pop fora da tela. Havia muito nevoeiro e mistério no cenário, muito preto, branco, bege, cinza, marrom, e eu pensei comigo mesma: qual a cor que realmente se destacaria? Então, eu escolhi o vermelho. Michael nunca tinha usado um figurino vermelho em sua vida antes, e eu realmente lhe vendi isso. Você verá que ele é livre de ouro, pregos, correntes, metais, qualquer tipo de ornamentação ou reflexos. Suas calças eram apenas jeans brancos, tingidos de vermelho por mim, para combinar com a jaqueta.
The Wall Street Journal / Space Blog
"Beat It" - Criando a ‘‘Jaqueta Beat It’’
‘‘Quando assumimos para modernizar da jaqueta Beat It em de 1989, seis anos após a primeira criação, fizemos mudanças, apenas observando como Michael atua nele para determinar suas necessidades e seguir os movimentos do seu corpo.
Beat It sempre foi uma das performances ao vivo mais intensas de Michael. Sabíamos que o tecido deveria ser leve, mas forte, para que ele pudesse jogar o casaco e puxá-lo em todas as direções. Durante o show, Michael tirava ela, pisava com os pés, saltava sobre, e sempre a noite eu reparava a jaqueta para o próximo show. Então, como se certificar de que a jaqueta sempre poderia parecer o mesmo, mas diferente?
Solução: não altere nada exceto o tecido. Por exemplo, para a turnê Dangerous, fizemos uma jaqueta de pele de “peixe” com strass nos ombros. Se você raspar o peixe com escamas, você consegue o efeito da pele — graças à textura distinta, a jaqueta era muito mais leve do que a versão bordada de couro.
Quando Michael envelheceu, ele estava mais preocupado com o peso dos figurinos. Durante duas horas e meia cantar e dançar ao vivo, as roupas deveriam ser leve. Beat It sempre foi o número no meio do concerto. Você não pode usar uma jaqueta de dois quilos em um homem que já perdeu até dois quilos de água e exigir que ele simule uma briga de rua.
Não tínhamos ideia de que direção essa jaqueta se desenvolveria após a turnê HIStory, mas em 2001, quando Michael estava se preparando para o concerto de 30º aniversário de sua carreira solo, no Madison Square Garden, ele me ligou cerca de um mês antes de irmos a Nova York. Ele decidiu realizar o primeiro número vestido de branco e dar o resto do show em preto. Suas instruções não eram mais precisas: “Faça minha jaqueta de Beat It em preto”.
Você não pode fazer a jaqueta Beat It em preto.
Dançarino, cantor e leitor de mentes também, “Isso vai perturbar os fãs”, explicou. “Vamos ver se eles notam. Se eles estão prestando atenção.”
Em 07 de setembro de 2001, Michael cantou Beat It no Madison Square Garden vestindo uma jaqueta Beat It preta. Sobre os ombros, substituímos o ‘‘pó de fada’’ pelo lado crespo do velcro, que tinha uma boa textura.
No meio do show, entrando no palco enquanto Michael estava cantando, para trocar a sua jaqueta Beat It eu coloquei a jaqueta preta sobre ele e Michael falou com o canto de sua boca:
‘‘Bush, este era para ser vermelho.”
Eu fiquei horrorizado, e a minha cara mostrou. E foi aí que Michael me avisou que eu tinha caído em uma de suas artimanhas mais uma vez. “Te peguei!”
"Remember The Time"
"Black Or White" - Por que Michael Jackson usou bracelete no clipe de ‘‘Black or White?’’
O diretor do clássico curta-metragem, John Landis recorda sobre uma curiosidade:
‘‘Durante as filmagens de ‘Black or White’, um dos assistentes de produção teve uma queda de bicicleta ocasionando uma lesão e usou um daqueles… eu não sei como é chamado, uma tala, como uma luva ou parecido. Michael notou e disse: “Landis, o que é isso?” E o cara respondeu e ele me perguntou se poderia usar, o cara disse… “Sério?” Michael veio até mim e perguntou: “John, eu posso usar isso?” Eu olhei para ele… Por que você quer isso? Então chamei minha esposa (Deborah, figurinista) e perguntei, e ela olhou pra mim e disse: “Claro! Michael vai usá-lo e as pessoas vão começar usar como um acessório de moda”, e foi o que aconteceu!’’
"Bad" - BAD e o novo estilo de Michael Jackson
Outros fatos pouco conhecidos que aprendemos ao longo do tempo, era por que Michael nunca escovava seus sapatos ou vestia qualquer coisa feita de lã ou de pele, sua afinidade com [as pedras] strass, pérolas e belos tecidos naturais, a sua necessidade de um ponto de atenção em cada conjunto, a sua jaqueta favorita de sempre, assim como o que sempre quis fazer mas não teve a oportunidade de fazê-lo, o seu amor pelos reis britânicos, o ouro egípcio, Michelangelo, os chicletes Bazooka, e nosso favorito pessoal: a personalidade brincalhona de Michael e as peças que ele gostava de pregar em mim e Dennis.
Michael era um homem de muitos paradoxos, a maioria dos quais pudemos representar nas roupas que desenhamos: rígidos cortes militares que também eram elásticos e móveis; roupas revolucionárias para os comandantes do exército liderado pelo coração de um homem gentil.
Ornamentos deslumbrantes que ornamentaram um homem abençoado com uma humildade tranquila, roupas exclusivas, artesanais, acompanhadas com velhos e riscados sapatos Florsheim.’’
"Smooth Criminal" - O segredo não tão segredo
Os sapatos de Michael Jackson eram fundamentais para que realizasse seus famosos movimentos no palco. Eles tinham uma espécie de fenda em V embaixo dos calcanhares. Com sua ajuda e um pino estrategicamente instalado no palco, o ídolo conseguia realizar sua performance, inclinando o corpo num ângulo de até 45 graus. No entanto, para conseguir fazer isso e manter todo o corpo reto, também era necessária uma enorme força no abdômen e nas pernas.
‘‘Muitas vezes, desenhar para Michael se tornava um processo de eliminação. O que ele não tinha usado ainda? O que ainda não fizemos? E como o interesse de Michael pela tradição britânica estava crescendo, nós também nos esforçamos para manter essa qualidade na próxima criação.
A nossa busca incessante levou a mim e a Dennis para as escolas de esgrima. Descobrimos que a esgrima é um intenso exercício de pés e movimentos de golpear e que se adaptavam perfeitamente ao estilo de dança de Michael.
“Eu vou usá-la na turnê”, disse Michael quando a reportagem foi publicada.
Então, nós tivemos que pensar como fazer este figurino para uma performance na Dangerous Tour. Deveria ser impermeável, fácil de limpar e elástica. E o mais importante, ela deveria ser leve o suficiente para permitir que fosse usada sob outras roupas, o que permitiria trocas rápidas e ainda continuaria a ter aparência metálica e atrevida no palco.
Fizemos o figurino em várias cores: ouro, prata, vermelho, laranja, verde limão e rosa, para ver o que funcionava melhor nas fotografias. O dourado foi o vencedor.’’
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